2013/10/30

Vendedores Ambulantes

Bom já se pode considerar ser digno de pena por não ter um emprego, agora se sujeitar a vender doces no metrô ou nas ruas acho que já é pedir de mais do orgulho próprio.
Hoje a caminho da faculdade, logo na estação Itaquera, tinha um homem vendendo pastilhas e chocolate. Ele não conseguiu passar da Estação Patriarca, pois no Arthur Alvim entrou depois vigias do metrô e tirou ele no patriarca, com a mercadoria e tudo.
Eu sei que o cara deveria estar precisando de dinheiro para se sustentar, ou a família, mas não justifica cara. O tempo que ele gasta infringindo as regras do metrô, ele poderia estar trabalhando com .... com telemarketing, por exemplo, que é uma profissão que exige no mínimo o ensino médio completo.
Com o dinheiro pouco que ele ganhasse ali ele poderia pagar um curso especializado em algo que rendesse mais e tudo o mais.
Isso vale o mesmo para esses tiozinhos que vendem fone de ouvido na rua. Todos vivendo perigosamente, porque se a rota aparece, eles chegam a arrancar o objetivo de sua mão e foda-se você, ele quer é fugir para não ser pego.
E você não vê só fones, são filmes e CDs pirateados, doces, eletrônicos e até mesmo celulares. Sério, celulares mesmo.
Eu, na minha curiosidade (que já é pequena- irônica) fui dar uma olhada em alguns e tal foi minha surpresa em achar o mesmo celular que o meu, que eu ainda estou pagando as prestações por um valor infinitamente menor, digamos que o valor a vista que aquele camelô estava cobrando seria o valor de uma parcela e meia do que eu pago para a loja.
Não duvido nada ser roubado. Juro por Deus que aquilo deve ser roubado.
Enfim, é isso mesmo, pessoas vivendo perigosamente para poder dar um prato de comida para seu nono filho catarrento.
Essa é a São Paulo em que vivo. A São Paulo de todos nós. A mesma São Paulo de Fernando Haddad e Geraldo Alckimin.

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